Porta metálica e violino, 1956 |
Foi um dos expoentes da pintura abstracta europeia e um dos nomes mais importantes da geração surgida depois da Segunda Guerra Mundial: o espanhol Antoni Tàpies faleceu em Barcelona, sua cidade natal, no dia 6 de Fevereiro — contava 88 anos.
Marcado pela sensibilidade surrealista, influenciado por Miró e Klee, Tàpies foi criando a sua própria linguagem, definindo, ao longo da década de 50, um universo de paisagens abstractas em que a impressão do gesto, sensual ou agressiva, desempenha um papel fulcral. Recorrendo a materiais muito diversos, por vezes colando objectos às telas ou superfícies de fundo, o seu trabalho é indissociável da integração de sinais das ruas, conotados com as convulsões políticas da Catalhuna e a afirmação da sua cultura. A internacionalização do seu trabalho consolidou-se a partir de 1953, data da primeira exposição nos EUA. Em 1958, juntamente com Eduardo Chillida, representou a Espanha na Bienal de Veneza. Criou, em 1984, a Fundação Tàpies, dedicada ao estudo da arte moderna e à preservação de uma parte significativa da sua obra — do seu acervo constam cerca de dois mil objectos da sua produção.
Negro e Vermelho, 1976 |
>>> Fundação Antoni Tàpies.