É uma história em que a passagem para outro universo (uma comunidade de "reflexão" que se revela um antro de exploração das mulheres pelo poder masculino) é sinalizada pela aquisição de um nome que conserva a letra inicial do nome original: Martha Marcy May Marlene. Dito de outro modo: o filme de Sean Durkin (premiado em Sundance) faz-nos ver que o poder sobre o nome pode envolver as mais extremas arbitrariedades e violências. Não é todos os dias que deparamos com um objecto assim [trailer], capaz de mostrar como o exercício da palavra nunca é neutro nem passivo: dar nomes às coisas é reconfigurar o mundo — as coisas e as pessoas.