O modelo vem da colecção Outono/Inverno da ECCO. Podemos encontrá-lo citado num artigo sobre "saltos altos confortáveis", no site Fashionising. Em todo o caso, o fascínio provém de um súbito milagre de dissipação das fronteiras entre forma e conteúdo — como se algo ou alguém tivesse conseguido consagrar o objecto na condição etérea de puro ideal de harmonia e beleza. É um sapato, claro. Mas existe como se contivesse o romanesco de um livro épico. Ou apenas como se pertencesse a um jardim que nasceu, algures na paisagem, sem intervenção humana. Será que Deus anda descalço?