O segundo volume das aventuras de Tintin é um caso complicado. E, de resto, está a ser neste momento alvo de um “julgamento” na Bélgica (terra natal do criador de Tintin), sob acusações de fazer “a apologia da colonização” e ser considerado, pelo queixoso, de ser “um insulto à população negra”. O livro em questão é Tintin no Congo. Originalmente publicado no Le Petit Vingtième entre 1930 e 31, teve primeira edição em álbum ainda nesse ano e, em 1946, uma versão nova, a cores e, nos anos 70, algumas alterações posteriores. O livro é talvez o que mais controvérsia gerou entre a totalidade da obra de Tintin. Não apenas pelo teor dos retratos da população local (que gera o presente “caso”) como pela forma nada politicamente correcta (à imagem da ética actual) que mostra os feitos de Tintin como caçador, ora matando 15 gazelas de uma vez ou rebentando um rinoceronte com uma carga de dinamite... Em traços largos esta história leva Tintin e Milu ao Congo (então uma colónia belga), entre tribos locais, uma missão cristã e os perigos da vida selvagem nascendo uma aventura que o jovem repórter enfrenta passo a passo.
Mais informação sobre o julgamento do livro aqui
Para lá dos livros:
Uma das marcas oficialmente ligadas à estreia da nova adaptação ao cinema das aventuras de Tintin, a Peugeot lançou recentemente um filme publicitário que explora o universo do herói criado por Hergé. Aqui fica esse filme: