Como lidar com os labirintos urbanos, aceitando a sedução das suas formas, sem alienar a dimensão humana dos lugares e das personagens?
A visão do finlandês Markus Henttonen (nascido em Lahti, 1976) poderá ser uma boa resposta a tal interrogação. Há nas suas fotografias um sentido (que é também um sentimento) dos corpos e das escalas que lhes empresta uma intensidade paradoxalmente abstracta – da teia peculiar das vistas gerais à frontalidade dos retratos, num jogo de permanentes derivações e contaminações. O seu site dá a ver a espantosa variedade, e também a coerência interna, do seu trabalho.
A visão do finlandês Markus Henttonen (nascido em Lahti, 1976) poderá ser uma boa resposta a tal interrogação. Há nas suas fotografias um sentido (que é também um sentimento) dos corpos e das escalas que lhes empresta uma intensidade paradoxalmente abstracta – da teia peculiar das vistas gerais à frontalidade dos retratos, num jogo de permanentes derivações e contaminações. O seu site dá a ver a espantosa variedade, e também a coerência interna, do seu trabalho.