Há que reconhecer que o imaginário desportivo (e, sobretudo, futebolístico) consegue sustentar uma memória – o Zé Povinho de Rafael Bordalo Pinheiro – que quase desapareceu do tecido social e da dinâmica cultural. Que significado tem tal memória na contrução da própria identidade individual e colectiva? Eis o que não sabemos... Ou que pressentimos não passar de um gadget nacionalista, precisamente o contrário de qualquer consciência nacional.