Nascida na Austrália, foi uma actriz popular no cinema anglo-saxónico da década de 60: Diane Cilento faleceu no dia 6 de Outubro, um dia depois de ter completado 78 anos. Era viúva do dramaturgo Anthony Schaffer; antes, fora casada duas vezes, a segunda das quais com o actor Sean Connery.
O seu papel de maior prestígio ocorreu em Tom Jones (1963), contracenando com Albert Finney, sob a direcção de Tony Richardson – valeu-lhe uma nomeação para o Oscar de melhor actriz secundária. Entre os seus títulos mais importantes incluem-se O Gume da Navalha (1961), de Michael Anderson, A Agonia e o Êxtase (1965), de Carol Reed, e Um Homem (1967), de Martin Ritt, este último, com Paul Newman, da vaga de westerns "revisionistas" que começaram a questionar os parâmetros dramáticos da tradição da epopeia do oeste. Embora participasse em cada vez menos filmes a partir de meados dos anos 70, manteve-se ligada à representação, em particular através da companhia de teatro ao ar livre (Karnak Playhouse) que montou em Mossman, na zona nordeste da Austrália.
>>> Obituário em The Washington Post.