sexta-feira, outubro 28, 2011
125 anos depois
Faz hoje 125 anos. Foi um presente dos franceses aos americanos, destinado a assinalar o centenário da revolução (a declaração da independência ocorreu em 1776). Acabou por ser inaugurada dez anos mais tarde que o suposto, mas é desde 1886 o ex líbris da cidade e representou, para muitos dos milhares de emigrantes que nas últimas décadas do século XIX e primeiras do século XX, um primeiro olhar sobre terras americanas, logo que os navios entravam na baía do rio Hudson, antes mesmo de atracarem em Ellis Island.
A Estátua da Liberdade (de quem podemos ver um modelo reduzido numa das pontes sobre o Sena, em Paris) foi projectada por Fréderic Bartholdi mas viveu um período de financiamento complicado, com duas primeiras partes (a cabeça e a mão com a tocha) respectivamente expostas em Paris e em Nova Iorque antes da construção ter ordem para avançar definitivamente. Foi então constriuída em França, enviada por barco através do Atlântico e montada na pequena ilha onde desde então mora, à vista do Battery Park, na ponta mais a Sul de Manhattan.
A Estátua da Liberdade transformou-se num símbolo, que a cultura popular visitou já por diversas vezes. Aqui ficam três entre as muitas representações da Estátua da Liberdade em capas de discos. Na primeira, na capa de I Stand Alone, álbum de 1968 de Al Kooper. Depois, numa leitura livre, em Breakfast in America, dos Supertramp, em 1979. E a fechar, em Statue of Liberty, um single de 1978 dos XTC.