terça-feira, agosto 16, 2011
Um parque na cidade
É o coração verde de Manhattan e o maior dos parques da cidade. Não se vê de uma vez. Vai-se visitando. De preferência sem uma agenda nas mãos. Apenas entrando, descobrindo, saboreando depois o espaço de fuga que proporciona aos nova iorquinos. Inaugurado em 1857, o Central Park ocupa cerca de 340 hectares numa zona delimitada entre as 5ª e 8ª avenidas, a sul com limite na rua 59, a norte na rua 110.
Além dos vários espaços de relvados e de sombras, o parque oferece uma rede vasta de ruas sem trânsito a joggers ou a quem nelas queira passear. Não faltam os lagos (nem os barquinhos que se alugam). Há palcos para vários gostos e dimensões. Programação de eventos sobretudo nos dias de Verão. E, na esquina da rua 59 com a 5ª avenida, um pequeno stand de venda de livros, com a assinatura The Strand.
Três olhares de pormenor pelo Central Park, num breve percurso rumo ao interior dessa vasta zona verde, entrando pela rua 72 (junto à Central Park West) e rumando ao lago onde mora a fonte de Bethesda (de que falaremos, uma vez mais, amanhã).
Uma das paragens obrigatórias de quem visita o Central Park mora mesmo na entrada do parque que podemos encontrar frente à rua 72 (e ao Dakota) com a Cebtral Park West. Basta seguir em frente, o acesso sendo coisa discreta no lado esquerdo dessa entrada. Vê-se imediatamente um letreiro anunciando “Strawberry Fields”. E, poucos mestros adiante, uma homenagem permanente a John Lennon, feita em calçada portuguesa, desenhando a palavra “Imagine”. Há sempre ali gente a contar histórias, outros a escutá-las. Não faltam flores ou pequenas ofertas que evoquem o ex-beatle (que vivia ali mesmo em frente).