Apresentado no último Festival de Berlim, o novo filme de (e com) Miranda July, The Future, é um pequeno grande exercício sobre a transparência equívoca do quotidiano — afinal, se invertermos as coordenadas do real, deparamos com a inquietação do surreal. Ou talvez o inverso... Em qualquer caso, o cartaz faz justiça à complexidade filosófica do problema. Entretanto, vala a pena ler a entrevista que ela deu à revista Modern Painters.