sexta-feira, junho 24, 2011

A casa mais alta


É certo que recebe visitas ao longo do dia. Mas não há nada como visitar o Empire State Building à hora do por do sol, vendo assim a luz do dia a dissipar-se gradualmente sobre as suas ruas, as luzes da noite que logo se acendem lembrando-nos depois porque lhe chamam, afinal, a cidade que nunca dormem.
Mora na 5ª Avenida, na esquina com a Rua 34. E há dez anos, na sequência do dia trágico que todos lembramos, o Empire Satte Building voltou a reclamar o estatuto de edifício mais alto da cidade. O edifício alberga inúmeros escritórios, lojas empresas e instituições. E recebe visitas nos dois observatórios abertos ao público. Um no 86º andar (com preços de entradas que vão até perto dos 20 dólares), outro no 102º andar (um preço combinado por ir até aos 37 dólares por pessoa).
A primeira imagem revela, na parte superior do edifício, o sistema de iluminações que varia e muda todos os dias, celebrando em concreto dias festivos, festas nacionais de vários países ou outras chamadas de atenção. No site oficial do edifício há um mapa com a agenda das iluminações previstas.


Juntamente com o Chrysler Building, na verdade não muito distante, o Empire State Building representa um dos marcos mais visíveis de art déco na arquitectura nova iorquina. Os traços não estão apenas visíveis nas linhas externas que definem as formas do edifício como se manifestam de forma exuberante no grande átrio que acolhe o visitante mal entra pela porta principal da 5ª Avenida. Ao fundo, na parede que faz o topo oposto ao da porta vemos uma representação do edifício. Ai imagens mostram não apenas essa representação como também olhares de pormenor sobre os candeeiros e linhas internas das janelas que asseguram, de dia, a iluminação natural do átrio.


Podemos ficar algum tempo na fila de espera nos pisos inferiores... Depois, precisamente num minuto (sim, 60 segundos), subimos directamente até ao 80º andar. Aí pode haver novo compasso de espera, para entrar nos elevadores que sobem depois os seis andares que faltam para alcançar o observatório maior. Aí há um espaço interior, com grandes janelas, se bem que as melhores tomadas de vista se fazem lá fora, numa grande varanda em redor de todo o andar. No final da visita há a loja da praxe, onde se vende tudo, dos magnets e porta chaves a peluches de King Kong ou livros sobre o edifício.
Um olhar sobre a torre cimeira que vemos no topo do edifício. A imagem foi tirada no observatório do 86º andar, no cimo vendo-se o observatório do 102º e, acima, o sistema de antenas que ali foi instalado. O observatório no 102º andar ganhou fama global depois duma sequência perto do final do filme King Kong, de 1933.


Olhando em volta, a cidade. E aqui a palavra “espectáculo” pode fazer sentido. Olhamos nas quatro direcções que as paredes definem. A Sul vemos toda a extensão dessa parte de Manhattan, ao longe o bairro financeiro (onde em tempos se viam, bem distintas, as Torres Gémeas). A Leste vemos Brooklyn, para lá dos edifícios de Midtwon, a Oeste New Jersey e Jersey City, do outro lado do rio. A Norte (nesta imagem) começamos por notar o surto de luz que aponta o lugar onde mora Times Square (onde a 7ª avenida se encontra com a Broadway, entre as ruas 42 e 47). Um pouco à direita o Rockfeller Center. E, um pouco acima, o Central Park.


Há mais informação sobre o Empire State Building no seu site oficial. Bilheteira, calendário de eventos, informação meteorológica (fundamental antes de saber se vale a pena subir os elevadores) e referencias ao actual plano de sustentabilidade do edifício para ler aqui.