Será que existe um novo romantismo que, em cinema, está a experimentar os limites figurativos e simbólicos das suas próprias memórias? A pergunta justifica-se face à nova versão do clássico de Charlotte Brontë, Jane Eyre, dirigida por Cary Fukunawa (Sin Nombre), com Mia Wasikowska no papel principal e Michael Fassbender a assumir a personagem de Edward Rochester.
Na sua estética "tacteante", o filme deixa uma certeza reconfortante, afinal cúmplice de memórias como a da versão de 1944, com Joan Fontaine e Orson Welles [poster em baixo]: a de que é possível refazer uma ligação com o texto literário que não se perca na banal saturação tecnológica de muitos produtos contemporâneos, antes preferindo enraizar-se na singularidade dos actores (... e Wasikowska e Fassbender são magníficos!) – estreia dia 21 de Abril.
>>> Site oficial do filme Jane Eyre (2011).
>>> Sobre Jane Eyre (1944).
>>> Jane Eyre, de Charlotte Brontë: o texto.
>>> Sobre Charlotte Brontë.
>>> Sobre as irmãs Charlotte, Emily e Anne Brontë.