quarta-feira, dezembro 15, 2010

Para o infinito (e mais além)


O programa de viagem apontava para 2015 a chegada a um lugar, já fora do sistema solar, em que os ventos solares deixam de se sentir e a vastidão do espaço interestelar dita novas regras. Mas de acordo com a equipa que monitoriza a viagem da Voyager 1, a pequena sonda lançada em 1977 atingiu já a heliopausa neste momento. Este não é contudo o ponto final de uma viagem que, ao longo dos anos nos deu não apenas olhares próximos sobre outros corpos do sistema solar (sobretudo os sistemas em torno de Júpiter e Saturno) como todo um conjunto de outras leituras importantes sobre o nosso sistema solar. Ao longo dos próximos anos a nave vai conhecer uma gradual desactivação dos seus sistemas, devendo deixar de funcionar dentro de 15 anos.


Três imagens que a Voyager 1 nos fez chegar. A primeira observando de perto a grande mancha que conhecemos na superfície de Júpiter. A segunda observando uma erupção vulcânica em Io (satélite de Júpiter). A terceira, olhando um pormenor da atmosfera de Titã (satélite de Saturno).