Depois de há uma semana termos olhado obra de P.S. Kroyer, visitamos hoje mais um nome da chamada “idade de ouro” da pintura dinamarquesa.
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Itália (e Roma em particular) era determinante lugar de passagem e, frequentemente, espaço retratado na obra de muitos pintores dinamarqueses no século XIX. Para Constantin Hansen (1804-1880) foi contudo mais isso. Filho do pintor dinamarquês Hans Hansen, foi ali que nasceu, mudando-se pouco depois para Viena (onde a viúva de Mozart foi sua madrinha de baptismo) e, um ano depois, para Copenhaga, onde foi criado. Começou por estudar arquitectura, mudando-se aos 21 anos para a pintura, estudando inicialmente sob a orientação do influente C.E. Eckersberg. A morte do pai deixou-lhe nas mãos a connclusão de uma série de encomendas, entre as quais cópias de quadros para o palácio de Frederiksborg e uma série de obras na decoração de Christiansborg. Nos anos 30 viajou pela Europa, concentrando a maior porção do tempo entre Roma, Nápoles e Pompeia contando, entre outros, com a companhia do também pintor Christian Kobke. Em paralelo à carreira na pintura foi professor e membro da Academia . Uma das suas filhas seguiu as pisadas do pai tornando-se pintora. Um outro filho seu trabalhou em tapeçarias.
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Três imagens para três obras de Constantin Hansen criadas na sequência da marcante passagem por Itália. O primeiro dos quadros é o célebre
Grupo de Artistas Dinamarqueses em Roma, de 1837. Segue-se
Artistas Dinamarqueses na Hospedaria La Gensola em Roma, de 1836. E depois uma Vista do Forum Romano com o
Templo da Concordia e o Arco de Sétimo Severo, num olhgar visto do monta Capitólio, de 1837.