domingo, setembro 12, 2010

Pelo olhar de Constantin Hansen

Depois de há uma semana termos olhado obra de P.S. Kroyer, visitamos hoje mais um nome da chamada “idade de ouro” da pintura dinamarquesa.

Itália (e Roma em particular) era determinante lugar de passagem e, frequentemente, espaço retratado na obra de muitos pintores dinamarqueses no século XIX. Para Constantin Hansen (1804-1880) foi contudo mais isso. Filho do pintor dinamarquês Hans Hansen, foi ali que nasceu, mudando-se pouco depois para Viena (onde a viúva de Mozart foi sua madrinha de baptismo) e, um ano depois, para Copenhaga, onde foi criado. Começou por estudar arquitectura, mudando-se aos 21 anos para a pintura, estudando inicialmente sob a orientação do influente C.E. Eckersberg. A morte do pai deixou-lhe nas mãos a connclusão de uma série de encomendas, entre as quais cópias de quadros para o palácio de Frederiksborg e uma série de obras na decoração de Christiansborg. Nos anos 30 viajou pela Europa, concentrando a maior porção do tempo entre Roma, Nápoles e Pompeia contando, entre outros, com a companhia do também pintor Christian Kobke. Em paralelo à carreira na pintura foi professor e membro da Academia . Uma das suas filhas seguiu as pisadas do pai tornando-se pintora. Um outro filho seu trabalhou em tapeçarias.


Três imagens para três obras de Constantin Hansen criadas na sequência da marcante passagem por Itália. O primeiro dos quadros é o célebre Grupo de Artistas Dinamarqueses em Roma, de 1837. Segue-se Artistas Dinamarqueses na Hospedaria La Gensola em Roma, de 1836. E depois uma Vista do Forum Romano com o Templo da Concordia e o Arco de Sétimo Severo, num olhgar visto do monta Capitólio, de 1837.