Magic Kids
“Memphis”
True Panther Sounds
3 / 5
Os Beach Boys (e, naturalmente, o génio de Brian Wilson) conhecem, a todos os anos, a revelação de novos hedreiros da visão pop solarenga e festiva que deram a ouvir ao mundo nos sessentas. Com primeiros sinais em finais de 2009, os Magic Kids são mais um nome a juntar à lista. E depois de promessas em single, confirmam no álbum de estreia, Memphis, que esse é mesmo, pelo menos para já, o seu caminho. Convenhamos que não estão sós, uma vez que no último ano foram vários aqueles que nos Beach Boys (e no surf rock em geral) encontraram um dos destinos-chave para a definição presente de um som com sabor a memórias, dos Girls aos The Drums não tendo faltado canções que entretanto fizeram história. Memphis (o título justificando-se porque a cidade é a sua morada, no Tennessee) não atinge o patamar de excelência (e visão mais ampla) da estreia dos Girls nem vinca tão profundamente uma relação com o surf rock como o fizeram os The Drums. É antes um disco pop. Luminosamente pop. Onde os ecos dos sessentas convivem com uma instrumentação que não fecha as portas a outras presenças (nomeadamente de sintetizadores e discretos temperos à la oitentas, bem como cordas que amplificam o carácter épico de algumas canções), propondo um alinhamento que na verdade parece mais próximo dos tons garridos e açucarados de uns Apples In Stereo ou Of Montreal (de casa arrumada, sublinhe-se) que dos muitos herdeiros dos sessentas que nos têm dado a ouvir discos nos últimos tempos. Em apenas 30 minutos de música Memphis regista uma estreia que confirma que havia mais que contar depois de primeiros singles que tinham já dado que falar. Não será o disco para mudar o mapa do panorama pop de 2010. Mas é um bom ponto de partida para uma carreira a continuar a acompanhar.
“Memphis”
True Panther Sounds
3 / 5
Os Beach Boys (e, naturalmente, o génio de Brian Wilson) conhecem, a todos os anos, a revelação de novos hedreiros da visão pop solarenga e festiva que deram a ouvir ao mundo nos sessentas. Com primeiros sinais em finais de 2009, os Magic Kids são mais um nome a juntar à lista. E depois de promessas em single, confirmam no álbum de estreia, Memphis, que esse é mesmo, pelo menos para já, o seu caminho. Convenhamos que não estão sós, uma vez que no último ano foram vários aqueles que nos Beach Boys (e no surf rock em geral) encontraram um dos destinos-chave para a definição presente de um som com sabor a memórias, dos Girls aos The Drums não tendo faltado canções que entretanto fizeram história. Memphis (o título justificando-se porque a cidade é a sua morada, no Tennessee) não atinge o patamar de excelência (e visão mais ampla) da estreia dos Girls nem vinca tão profundamente uma relação com o surf rock como o fizeram os The Drums. É antes um disco pop. Luminosamente pop. Onde os ecos dos sessentas convivem com uma instrumentação que não fecha as portas a outras presenças (nomeadamente de sintetizadores e discretos temperos à la oitentas, bem como cordas que amplificam o carácter épico de algumas canções), propondo um alinhamento que na verdade parece mais próximo dos tons garridos e açucarados de uns Apples In Stereo ou Of Montreal (de casa arrumada, sublinhe-se) que dos muitos herdeiros dos sessentas que nos têm dado a ouvir discos nos últimos tempos. Em apenas 30 minutos de música Memphis regista uma estreia que confirma que havia mais que contar depois de primeiros singles que tinham já dado que falar. Não será o disco para mudar o mapa do panorama pop de 2010. Mas é um bom ponto de partida para uma carreira a continuar a acompanhar.