domingo, julho 25, 2010

Marlon Brando, 1952 [inédito]

MARGARET BOURKE-WHITE
Marlon Brando [fragmento]
1952

Em 1952, Marlon Brando era o esplendoroso símbolo de uma genuína revolução artística — e, em particular, dos modos de representação dos actores — que iria abalar todos os níveis da indústria de Hollywood. Depois de uma fulgurante revelação teatral, nomeadamente sob a direcção de Elia Kazan, três filmes tinham bastado para impor o seu nome, o seu estilo e também a sua iconografia: foram eles The Men/Desesperado (1950), de Fred Zinnemann, Um Eléctrico Chamado Desejo (1951) e Viva Zapata! (1952), ambos de Kazan.
Por isso, nesse mesmo ano, a revista Life decidiu fazer uma capa com Brando, convocando Margaret Bourke-White para a tarefa de fotografar a estrela em ascensão. O certo é que o projecto foi adiado — Brando surgiria na capa da edição de 20 de Abril de 1953, numa imagem do filme Júlio César, de Joseph L. Mankiewicz — e o portfolio de Bourke-White permaneceu inédito. Até agora, 58 anos depois.

>>> Margaret Bourke-White na Gallery M.