A música de Philip Glass voltou a ser peça fundamental em mais um espectáculo multimedia no qual músicos e imagens projectadas se juntam num mesmo palco. Com o título Icarus At The Edge Of Time, a peça é baseada num texto de Bryan Greene e conta com uma narrativa visual criada pela equipa de realização Al + Al… Uma aventura no espaço, com um buraco negro no centro das atenções (recontextualizando assim o antigo mito de Ícaro) assegura o reencontro do compositor norte-americano com um modelo de espectáculo para som e imagens que tem raizes em experiências pioneiras que realizou nos anos 80 como, por exemplo, em 1000 Airplanes On The Roof.
Icarus At The Edge Of Time foi recentemente apresentado em Londres, no Southbank Center, contando com a London Philarmonic, sob direcção musical de Marin Alsop. Na primeira parte foi apresentada a Doctor Atomic Symphony, de John Adams, baseada na música para a sua ópera com o mesmo título.
Aqui ficam duas críticas por quem viu os espectáculos londrinos:
The Guardian
British Theatre Guide