Band Of Horses
“Infinite Arms”
Columbia / Sony Music
2 / 5
Depois de um par de álbuns na Sub Pop, ao terceiro álbum os Band of Horses apresentam em Infinite Arms o primeiro disco para o catálogo da Columbia Records. As novidades não ficam apenas por esse plano, tendo o grupo alargado a sua formação na sequência do lançamento do anterior Cease To Begin, em 2007… Na essência, as mudanças não acarretaram significativas transformações no sentido do trilho que o grupo nascido em Seattle vinha a percorrer, os caminhos da folk e de algumas referências clássicas do pop/rock americano de 60 e 70 ainda marcando presença. Todavia, entre muitas das canções de Infinite Arms habita uma sensação de grandiosidade inconsequente e algo cansativa. Os elementos convocados à composição são por um lado coerentes com a história pessoal da banda e os ambientes que acolhem as canções mostram afinidades com o seu historial, mas as novas canções não brilham. E, se a produção abafa as canções, ao alinhamento falta ainda depois alguma ginástica. Um clima “americana” atravessa o disco, porém traduzindo-se num todo com resultados aquém de experiências marcantes que entretanto fizeram de nomes como, por exemplo, os já separados Graddddy ou a Handsome Family, grandes referências daquelas latitudes do som pop/rock da América do presente.