Primeiro, no final do Portugal-Costa do Marfim, Deco dá a entender que Carlos Queiroz o utilizou de forma disparatada. Depois, protagonizando um verdadeiro fenómeno de ovnilogia, o jogador vem esclarecer que não quis pôr em causa a autoridade do seleccionador... A equipa portuguesa consolida, assim, a sua revolução laboral: em poucos dias, dois jogadores (aconteceu, antes, com Nani) vêm dizer uma coisa para, algumas horas mais tarde, olimpicamente, emitirem um "comunicado" a lembrar que, afinal, não era bem isso que queriam dizer... Entretanto, dirigentes desportivos, políticos e outros protagonistas do gigantesco show tele-patriótico que está montado garantem-nos que a selecção portuguesa é um comovente fenómeno de solidariedade e calor humano. Agradecemos a pedagogia e, à falta de melhor, desfrutamos o burlesco.