Foto: Olho Vivo
Este texto foi publicado na edição de 13 de Março do DN com o título “O one-man show tem agora um extra”.
Em tempos apresentava-se sob a designação Final Fantasy e, em mais que um palco, já o vimos em concertos no formato one man show, desenhando com um violino, um sampler, uma bela voz e um lote de espantosas canções, noites de música daquelas que a memória não esquece. Regressou esta semana, para duas noites de lotação esgotada ao Maria Matos (Lisboa), fazendo-se acompanhar com um segundo músico (Tomas Gill), um claro valor acrescentado a uma ideia pop que, como mostrou no recente Heartland, procura o desafio de novos caminhos.
No seu muito peculiar jeito de ser, revelando um humor informal que já havia levado ao palco em concertos anteriores, propôs uma leitura instrumentalmente mais contida (mas não menos dramaticamente empolgante) de canções com marcas de personalidade como poucas sabem ter. O presente ditou a norma, mas com espaço capaz de escutar a memória não esquecendo temas fulcrais como Song Song Song ou This is The Dream Of Win and Regine.