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NG: Colin Firth, na recriação do professor atormentado pela solidão que a morte de um companheiro (ao fim de 16 anos de vida conjunta), merecia um Oscar para o magnífico A Single Man, de Tom Ford. Sem o impedir de um soberbo trabalho de composição, Colin Firth assimilou de forma espantosa a figura criada pela escrita de Christopher Isherwood na qual se baseia o filme.
E quem vai vencer? Jeff Bridges, de certeza certezinha, em Crazy Heart.
J.L.: Colin Firth (Um Homem Singular) seria a surpresa perfeita, demasiado perfeita. Jeremy Renner (Estado de Guerra) seria a consagração do classicismo puro, demasiado clássico. Jeff Bridges (Crazy Heart) tem contas adiadas que a Academia, de uma vez por todas, deverá resolver a seu favor — a cumplicidade emocional dos colegas também conta.