

Obra sinfónica coral, usa dois poemas de Emily Dickinson e um de John Donne e representou, segundo o próprio compositor afirmaria mais tarde, o seu primeiro exemplo “maduro” de uma obra resultante da sua exposição ao minimalismo.
Apesar de, como reconhece na sua auto-biografia Hallelujah Juncion, ter notado, na estreia de Harmonium, que a obra “estava cheia de dificuldades nada razoáveis”, resultado “talvez” da sua “inexperiência na escrita para coro”, a verdade é que com o tempo esta acabou transformada numa das suas obras de referência, contando já com diversas gravações em disco. Além da gravação original, na ECM, foram editadas duas outras leituras, uma pela Atlantic Symphony Orchestra, dirigida por Robert Shaw (Telarc, 2007), a outra, sob direcção do próprio compositor, novamente com a San Francisco Orchestra em disco editado em 2005 no catálogo da Naxos.
Imagens de um excerto de Harmonium, em interpretação pela Brirmingham Simphony Orchestra, dirigida por Simon Rattle (que gravou um disco com obras de John Adams onde esta, contudo, não foi incluída).