Zangado com a mãe, Max sonha com um mundo de criaturas gigantescas e inclassificáveis. E porque ele as encontra, isso significa que está dentro de um sonho — ou como diria o papá Freud: o sonho é a realização de um desejo.
Dito ainda de outro modo: Spike Jonze (Queres Ser John Malkovich?) filma O Sítio das Coisas Selvagens — a partir do livro de Maurice Sendak (título original: Where the Wild Things Are) — como um retorno nostálgico e angustiado (onde está a nostalgia sem angústia?) ao país da fábula, aí onde a questão da identidade é mais premente.
Dito ainda de outro modo: Spike Jonze (Queres Ser John Malkovich?) filma O Sítio das Coisas Selvagens — a partir do livro de Maurice Sendak (título original: Where the Wild Things Are) — como um retorno nostálgico e angustiado (onde está a nostalgia sem angústia?) ao país da fábula, aí onde a questão da identidade é mais premente.
Com os novos filmes ligados ao imaginário dos jogos (veja-se Avatar), o cinema americano vai perguntando: “Que artifício é este?” Jonze é um primitivo, nómada das ficções, que se/nos interroga: “Onde está o real?” Escusado será dizer que nenhum deles encerrou o dilema, muito menos estas linhas.