Figura suave do cinema inglês e americano, Jean Simmons faleceu no dia 22 de Janeiro, vitimada por cancro do pulmão, na sua casa de Santa Monica, California — contava 80 anos.
Nascida em Londres, a 31 de Janeiro de 1929, com formação nas áreas de teatro e dança, começou por se destacar sob a direcção de David Lean, em Grandes Esperanças (1946), Michael Powell/Emeric Pressburger, em Quando os Sinos Dobram (1947), e Laurence Olivier, em Hamlet (1948). O papel de Ofélia, em Hamlet, valeu-lhe um enorme reconhecimento, um prémio de interpretação no Festival de Veneza, uma nomeação para o Oscar de actriz secundária e também um passaporte para Hollywood.
Mantendo um registo de representação discreto e subtil, trabalhou sob a direcção de alguns dos autores de referência do classicismo americano, incluindo Otto Preminger (Angel Face/Vidas Inquietas, 1952), George Cukor (A Actriz, 1953), Joseph L. Mankiewicz (Guys and Dolls/Eles e Elas, 1955 — Globo de Ouro de melhor actriz em comédia ou musical) e William Wyler (Da Terra Nascem os Homens/The Big Country, 1958). Outros títulos importantes da sua carreira: Elmer Gantry/O Falso Profeta (1960) e The Happy Ending/Amar sem Amor (1969), ambos de Richard Brooks (o segundo valeu-lhe uma nomeação para o Oscar de melhor actriz); Spartacus (1960), de Stanley Kubrick, e The Grass Is Greener/Ele, Ela e o Marido (1960), de Stanley Donen.
Como outros actores e a actrizes da sua geração, a partir dos anos 70 passou a trabalhar mais em televisão, tendo-se destacado, em particular, na série The Thornbirds/Pássaros Feridos (1983), com Richard Chamberlain e Rachel Ward — com ela ganhou um Emmy, na categoria de actriz secundária de mini-série. Um dos seus derradeiros papéis foi em How to Make an American Quilt/Onde Reside o Amor (1995), melodrama de Jocelyn Moorhouse com um invulgar elenco feminino, incluindo Winona Ryder, Anne Bancroft e Ellen Burstyn.
Nascida em Londres, a 31 de Janeiro de 1929, com formação nas áreas de teatro e dança, começou por se destacar sob a direcção de David Lean, em Grandes Esperanças (1946), Michael Powell/Emeric Pressburger, em Quando os Sinos Dobram (1947), e Laurence Olivier, em Hamlet (1948). O papel de Ofélia, em Hamlet, valeu-lhe um enorme reconhecimento, um prémio de interpretação no Festival de Veneza, uma nomeação para o Oscar de actriz secundária e também um passaporte para Hollywood.
Mantendo um registo de representação discreto e subtil, trabalhou sob a direcção de alguns dos autores de referência do classicismo americano, incluindo Otto Preminger (Angel Face/Vidas Inquietas, 1952), George Cukor (A Actriz, 1953), Joseph L. Mankiewicz (Guys and Dolls/Eles e Elas, 1955 — Globo de Ouro de melhor actriz em comédia ou musical) e William Wyler (Da Terra Nascem os Homens/The Big Country, 1958). Outros títulos importantes da sua carreira: Elmer Gantry/O Falso Profeta (1960) e The Happy Ending/Amar sem Amor (1969), ambos de Richard Brooks (o segundo valeu-lhe uma nomeação para o Oscar de melhor actriz); Spartacus (1960), de Stanley Kubrick, e The Grass Is Greener/Ele, Ela e o Marido (1960), de Stanley Donen.
Como outros actores e a actrizes da sua geração, a partir dos anos 70 passou a trabalhar mais em televisão, tendo-se destacado, em particular, na série The Thornbirds/Pássaros Feridos (1983), com Richard Chamberlain e Rachel Ward — com ela ganhou um Emmy, na categoria de actriz secundária de mini-série. Um dos seus derradeiros papéis foi em How to Make an American Quilt/Onde Reside o Amor (1995), melodrama de Jocelyn Moorhouse com um invulgar elenco feminino, incluindo Winona Ryder, Anne Bancroft e Ellen Burstyn.