Continuamos a fazer um percurso através dos álbuns dos Kraftwerk que agora são reeditados com som remasterizado. Ordenados cronologicamente, passamos hoje por
Computer World, de 1981.
Três anos depois do marcante
The Man Machine, o álbum
Computer World (capa original ao lado) era o primeiro a chegar num tempo em que, entretanto, as linguagens da pop electrónica se haviam disseminado entre uma nova geração de bandas. Nomes como os Human League, OMD, Cabaret Voltaire, Gary Numan, Ultravox, Heaven 17, Depeche Mode, Soft Cell, Devo, Yello, Telex ou Yellow Magic Orchestra eram alguns dos evidentes herdeiros das ideias do quarteto alemão que, entretanto, delas haviam partido em busca de novos desafios. Os Kraftwerk mantiveram todavia firme o seu rumo, procurando novamente a exploração de uma ideia como temática central do disco, escolhendo desta vez os computadores e a forma como começavam então a fazer parte do quotidiano de muitos. O disco aproxima-se mais, porém, do modelo formal de
Trans Europe Express, entregando uma série de composições ao desenvolvimento de uma mesma ideia musical, a esse conjunto juntando depois canções “independentes”, entre as quais
Pocket Calculator ou
Numbers. A primeira desta duas canções seria editada como single, conhecendo inclusivamente versões em outras línguas (alemão, francês e japonês) em alguns territórios. O disco voltou a marcar o seu tempo, tendo chamado a atenção não apenas de músicos nas esferas da pop como, igualmente, em terrenos
hip hop.
Continuamos a fazer um percurso através dos álbuns dos Kraftwerk que agora são reeditados com som remasterizado. Ordenados cronologicamente, passamos hoje por Computer World, de 1981.
Três anos depois do marcante The Man Machine, o álbum Computer World (capa original ao lado) era o primeiro a chegar num tempo em que, entretanto, as linguagens da pop electrónica se haviam disseminado entre uma nova geração de bandas. Nomes como os Human League, OMD, Cabaret Voltaire, Gary Numan, Ultravox, Heaven 17, Depeche Mode, Soft Cell, Devo, Yello, Telex ou Yellow Magic Orchestra eram alguns dos evidentes herdeiros das ideias do quarteto alemão que, entretanto, delas haviam partido em busca de novos desafios. Os Kraftwerk mantiveram todavia firme o seu rumo, procurando novamente a exploração de uma ideia como temática central do disco, escolhendo desta vez os computadores e a forma como começavam então a fazer parte do quotidiano de muitos. O disco aproxima-se mais, porém, do modelo formal de Trans Europe Express, entregando uma série de composições ao desenvolvimento de uma mesma ideia musical, a esse conjunto juntando depois canções “independentes”, entre as quais Pocket Calculator ou Numbers. A primeira desta duas canções seria editada como single, conhecendo inclusivamente versões em outras línguas (alemão, francês e japonês) em alguns territórios. O disco voltou a marcar o seu tempo, tendo chamado a atenção não apenas de músicos nas esferas da pop como, igualmente, em terrenos hip hop.