A National Portrait Gallery londrina (em edifício adjacente à National Gallery, em Trafalgar Square) apresenta neste momento (e até 18 de Outubro) como exposição central a mostra Gay Icons. Trata-se de uma galeria de imagens, todas elas acompanhadas por textos que representam as escolhas de um conjunton de personalidades a quem o museu lançou o desafio à colaboração. O ponto de partida é esse conjunto de dez figuras, homens e mulheres homossexuais, a quem foi pedido que identificassem os ícones (históricos e contemporâneos) que mais admiram e que os definiram como pessoas e profissionais nas respectivas áreas de intervenção. As escolhas (que surgem independentemente da sexualidade dos nomes referidos) ajudam a contar uma história, definindo uma galeria de situações, momentos, obras ou pensamentos que marcaram o seu tempo. De Harvey Milk a Nelson Mandela, de kd lang aos Village People, de Alan Hollingurst a Virginia Woolf, de David Hockney a Francis Bacon, de Elen de Generes à princesa Diana, de Quentin Crisp a Bessie Smith, definem-se figuras que apontam caminhos e referências. Os textos que acompanham as imagens são assinados pelos responsáveis pelas escolhas destes cem ícones.
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Quentin Crisp, numa foto de Fergus Greer, em 1989. As imagens e textos que vemos na exposição estão reunidas no catálogo de 111 páginas publicado pela National Portrait Gallery