No próximo ano, a cerimónia anual da Academia das Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood vai voltar a realizar-se no mês de Março — este texto foi publicado no Diário de Notícias (4 de Abril), com o título 'Oscars para 2010'.
Depois da recente opção por datas de Fevereiro, a próxima cerimónia dos Oscars vai regressar no mês de Março (7 de Março de 2010). Há uma razão específica para isso acontecer: a Academia de Hollywood quer evitar sobreposições com as datas dos Jogos Olímpicos de Inverno. De qualquer modo, na prática, os Oscares do próximo ano deverão surgir já claramente depois da avalancha da “temporada de prémios” que vai desde os Globos de Ouro (da imprensa estrangeira de Hollywood) até aos BAFTA (britânicos). Poderá ser uma maneira de subtrair a sua realização ao efeito de “contaminação” de todos os outros prémios, efeito esse que tem vindo a menorizar os Oscars, reduzindo-os a uma espécie de ronda final de um jogo de apostas “preparado” por distinções atribuídas por outras entidades.
A questão de fundo é mais dramática que nunca: no dia em que os Oscars perderem a sua identidade de cerimónia de celebração da indústria, ficarão reduzidos a uma tômbola de prémios que só servirá para alimentar as rotinas da imprensa dos “famosos”.
Depois da recente opção por datas de Fevereiro, a próxima cerimónia dos Oscars vai regressar no mês de Março (7 de Março de 2010). Há uma razão específica para isso acontecer: a Academia de Hollywood quer evitar sobreposições com as datas dos Jogos Olímpicos de Inverno. De qualquer modo, na prática, os Oscares do próximo ano deverão surgir já claramente depois da avalancha da “temporada de prémios” que vai desde os Globos de Ouro (da imprensa estrangeira de Hollywood) até aos BAFTA (britânicos). Poderá ser uma maneira de subtrair a sua realização ao efeito de “contaminação” de todos os outros prémios, efeito esse que tem vindo a menorizar os Oscars, reduzindo-os a uma espécie de ronda final de um jogo de apostas “preparado” por distinções atribuídas por outras entidades.
A questão de fundo é mais dramática que nunca: no dia em que os Oscars perderem a sua identidade de cerimónia de celebração da indústria, ficarão reduzidos a uma tômbola de prémios que só servirá para alimentar as rotinas da imprensa dos “famosos”.