Esta fotografia, datada de Maio ou Junho de 1945, regista um momento vivido poucas semanas depois da libertação de um campo de prisioneiros, em Berga an der Elster, onde os nazis mantiveram, em condições de escravatura, cerca de 350 soldados americanos: sob a vigilância dos americanos que investigavam os crimes de guerra, vários alemães, membros do Partido Nazi, desenterram os corpos de soldados assassinados no campo — foram encontrados 22 cadáveres.
É um documento que faz parte de um conjunto de imagens obtidas por Elmer Martin, soldado e fotógrafo, e conservadas por Jim Martin, seu filho. Em declarações à imprensa, Jim reconheceu que já há mais tempo devia ter divulgado o portfolio do pai porque "se trata da história" e as "pessoas devem ver isto". Este é, afinal, um exemplo dramático e incontornável do modo como o fazer da história — nomeadamente dos crimes nazis durante a Segunda Guerra Mundial — é um processo com tanto de didáctico como de interminável. Na sua reportagem, a CNN dá conta da história das imagens agora divulgadas e também das memórias de alguns sobreviventes.
É um documento que faz parte de um conjunto de imagens obtidas por Elmer Martin, soldado e fotógrafo, e conservadas por Jim Martin, seu filho. Em declarações à imprensa, Jim reconheceu que já há mais tempo devia ter divulgado o portfolio do pai porque "se trata da história" e as "pessoas devem ver isto". Este é, afinal, um exemplo dramático e incontornável do modo como o fazer da história — nomeadamente dos crimes nazis durante a Segunda Guerra Mundial — é um processo com tanto de didáctico como de interminável. Na sua reportagem, a CNN dá conta da história das imagens agora divulgadas e também das memórias de alguns sobreviventes.
Foi a 23 de Abril de 1945, faz hoje 64 anos, que foram libertados a maior parte dos campos de trabalho montados pelos nazis. Neste video podemos ver uma reportagem com Anthony Acevedo, soldado americano do sector médico que esteve encarcerado no campo de Buchenwald — para além dos crimes cometidos no campo, Acevedo refere também como as regras do "realismo" político nem sempre favoreceram a simples, e moralmente obrigatória, divulgação dos factos.