
Venceu o primeiro Book Award do
Guardian em 2008 e é um dos melhores livros de música que os últimos anos nos deram. Um título a colocar junto a títulos como
England Is Dreaming, de John Savage,
Rip It Up & Start Again de Simon Reynolds ou
Experimental Music: Cage and Beyond, de Michael Nyman, como uma referência fundamental para melómano. Assinado por Alex Ross, crítico da
New Yorker,
The Rest Is Noise é uma história (feita de histórias) da música do século XX. Da “invenção” da modernidade com Debussy e Richard Strauss na alvorada do século às movimentações que acompanhámos no virar do milénio. A nova edição britânica, em paperback, apresenta 700 páginas para ler com o prazer de uma narrativa que sabe contar histórias. Junta depois um guia de sugestões de discos a ouvir para dar banda sonora aos nomes, obras e factos de que se fala. No blogue de Alex Ross podem ainda encontrar um
guia áudio com excertos de gravações de algumas das obras que refere no seu livro. A capa da nova edição em paperback inclui uma recomendação de Colin Greenwood, dos radiohead, que descreve
The Rest Is Noise como “um livro brilhante, acessível e fascinante sobre um assunto muitas vezes tido como difícil”... Alex Ross, de facto, evita as armadilhas da linguagem dos já iniciados e fala para todos. Para os que já sabem, mas também os que não imaginam ainda, que a música moderna começou bem antes do dia em que Elvis Presley entrou pela porta dos estúdios da Sun Records, em 1954.