A campanha de Barack Obama levantou um entusiasmo sem igual na história recente, sobretudo junto da comunidade artística, que respondeu à mensagem de “mudança” e contribuiu activamente das mais variadas formas. Os músicos deram concertos, recolhendo fundos. Will.I.Am marcou mesmo o ano com a criação de Yes We Can, uma canção feita a partir da colagem de fragmentos de discursos de Obama. Depois celebrou a vitória com nova composição. As artes visuais, contudo, marcaram mais que quaisquer outras o empenho de muitos, de artistas desconhecidos a anónimos. De citações de Warhol a apropriações de ícones da BD, partindo depois até onde a imaginação e técnica permitiram, a “Obama art” foi um dos marcos de 2008.
Robert Indiana, um dos nomes-chave da pop art, criou em 2008, para a campanha presidencial, uma nova peça a partir de uma variação do seu histórico “Love”. Chamou-lhe Hope. Uma primeira versão, em escultura, foi revelada publicamente no exterior do centro que acolheu a convenção democrática, em Setembro. Seguiu-se uma versão em poster, pin e T-shirt, cujas vendas reverteram em favor da recolha de fundos para as despesas da campanha eleitoral.
Frank Shepard Fairey (n. 1970), um designer gráfico, foi um dos nomes que maior visibilidade global ganhou na sequência de um envolvimento pessoal com a campanha de Obama. Estava já longe de ser um desconhecido. Com origens na cultura skate, começou por se fazer notar com a campanha de autocolantes “Andre The Giant Has a Posse”, que criou em 1989 enquanto estudava na Rhode Island School Of Design. O seu primeiro êxito nasceu da campanha “obey”, criada para o filme Eles Vivem, de John Carpenter, da qual nasceu uma linha de pronto-a-vestir. Em inícios de 2008, perante o cenário político norte-americano que desenhava já o mapa eleitoral, optou pot Barack Obama, e resolveu apoiá-lo, desenhando um poster. Contactou a campanha do candidato e uma primeira impressão do poster (que faria história), com 15 mil cópias, desapareceu num ápice. Ao longo do ano, à medida que a campanha evoluía, Frank criou variações desta imagem e outras mais. O “seu” Obama foi escolhido para a capa de Figura do Ano da Time. E a Smithsonian quer ter um na sua colecção.
A “Obama art” começou por se manifestar na rua, mas em pleno Verão de 2008 atingiu as galerias de arte e os museus de arte contemporânea. Não apenas nos EUA. Aqui fica um exemplo de uma peça de Michael Murphy, feita com cabos de alta tensão. Chamou-lhe “Tension”.
A “sreet art” cedo aderiu à campanha de Barack Obama. Os exemplos aqui são muitos, e surgiram por todas as cidades norte-americanas logo durante as primárias. Muitas vezes desenhados por anónimos...
... Outras vezes em campanhas criadas por designers. Como é este caso, com imagens assinadas por Dee.
O impacte e a variedade da criação da “Obama ãrt” foi tal que chegou mesmo a ser criado um blogue inteiramente dedicado a esta movimentação artística que marcou claramente 2008.
Robert Indiana, um dos nomes-chave da pop art, criou em 2008, para a campanha presidencial, uma nova peça a partir de uma variação do seu histórico “Love”. Chamou-lhe Hope. Uma primeira versão, em escultura, foi revelada publicamente no exterior do centro que acolheu a convenção democrática, em Setembro. Seguiu-se uma versão em poster, pin e T-shirt, cujas vendas reverteram em favor da recolha de fundos para as despesas da campanha eleitoral.
Frank Shepard Fairey (n. 1970), um designer gráfico, foi um dos nomes que maior visibilidade global ganhou na sequência de um envolvimento pessoal com a campanha de Obama. Estava já longe de ser um desconhecido. Com origens na cultura skate, começou por se fazer notar com a campanha de autocolantes “Andre The Giant Has a Posse”, que criou em 1989 enquanto estudava na Rhode Island School Of Design. O seu primeiro êxito nasceu da campanha “obey”, criada para o filme Eles Vivem, de John Carpenter, da qual nasceu uma linha de pronto-a-vestir. Em inícios de 2008, perante o cenário político norte-americano que desenhava já o mapa eleitoral, optou pot Barack Obama, e resolveu apoiá-lo, desenhando um poster. Contactou a campanha do candidato e uma primeira impressão do poster (que faria história), com 15 mil cópias, desapareceu num ápice. Ao longo do ano, à medida que a campanha evoluía, Frank criou variações desta imagem e outras mais. O “seu” Obama foi escolhido para a capa de Figura do Ano da Time. E a Smithsonian quer ter um na sua colecção.
A “Obama art” começou por se manifestar na rua, mas em pleno Verão de 2008 atingiu as galerias de arte e os museus de arte contemporânea. Não apenas nos EUA. Aqui fica um exemplo de uma peça de Michael Murphy, feita com cabos de alta tensão. Chamou-lhe “Tension”.
A “sreet art” cedo aderiu à campanha de Barack Obama. Os exemplos aqui são muitos, e surgiram por todas as cidades norte-americanas logo durante as primárias. Muitas vezes desenhados por anónimos...
... Outras vezes em campanhas criadas por designers. Como é este caso, com imagens assinadas por Dee.
O impacte e a variedade da criação da “Obama ãrt” foi tal que chegou mesmo a ser criado um blogue inteiramente dedicado a esta movimentação artística que marcou claramente 2008.