Grande questão, simultaneamente narrativa e simbólica, da cultura queer é a dinâmica das suas próprias fronteiras. Ou seja: é essa cultura que contamina as "outras" ficções, ou são essas mesmas ficções que "integram" os seus temas e interrogações?
Questão sem respostas automáticas, como é óbvio, muito menos definitivas. O filme de abertura do Queer Lisboa 12 (hoje à noite) pode ser um bom mote para a relançar. Quanto mais não seja pela ironia que o sustenta: Chuecatown, de Juan Flahn, passado no bairro madrileno de Chueca, é a história de um empregado de uma agência imobiliária que se especializou em vender apartamentos a casais gay com grande poder de compra... não sem antes ter morto as velhi-nhas que lá habitavam... Em perspectiva: um registo tradicional de comédia social aberto a novos sinais de comportamentos, usos e costumes. Eis o trailer.
Questão sem respostas automáticas, como é óbvio, muito menos definitivas. O filme de abertura do Queer Lisboa 12 (hoje à noite) pode ser um bom mote para a relançar. Quanto mais não seja pela ironia que o sustenta: Chuecatown, de Juan Flahn, passado no bairro madrileno de Chueca, é a história de um empregado de uma agência imobiliária que se especializou em vender apartamentos a casais gay com grande poder de compra... não sem antes ter morto as velhi-nhas que lá habitavam... Em perspectiva: um registo tradicional de comédia social aberto a novos sinais de comportamentos, usos e costumes. Eis o trailer.
>>> CHUECATOWN (2007), de Juan Flahn (Espanha)
— Cinema São Jorge: sexta, 19, 21h30; sábado, 20, 15h30