Estes são os polícias-mascote do Departamento de Vigilância da Internet da China: Jingjing e Chacha. Há poucos dias, os jornalistas que começaram a chegar a Pequim para a cobertura dos Jogos Olímpicos deram conta da sua acção: muitos sites permaneciam inacessíveis nos computadores do centro de imprensa. Agora, a situação evoluíu. Alguns sites até aí bloqueados — nomeadamente a Amnistia Internacional e os Repórteres sem Fronteiras — passaram a estar acessíveis. Outros — por exemplo, do grupo espiritual Falun Gong e de algumas entidades tibetanas — permanecem indisponíveis.
Pode dizer-se que a situação é uma espécie de work in progress, uma vez que, como refere The New York Times, dois grupos, um da organização dos Jogos, outro do Comité Olímpico Internacional, trabalham para discutir a possibilidade de abertura de outros sites, "um por um". Foi neste contexto que o Presidente da China, Hu Jintao, veio pedir aos media estrangeiros para não "politizar os Jogos". Tarefa difícil num mundo de circulação global da informação em que a China ocupa um tão importante lugar nos destinos de toda a humanidade. À distância (à nossa tão grande distância), talvez seja pedagógico recordar que nenhum visão a "preto-e-branco" nos ajudará a compreender a complexidade do que está em jogo.
>>> Sugestão de leitura em The New York Times: o artigo de Howard W. French, 'Despite Flaws, Rights in China Have Expanded'.
Pode dizer-se que a situação é uma espécie de work in progress, uma vez que, como refere The New York Times, dois grupos, um da organização dos Jogos, outro do Comité Olímpico Internacional, trabalham para discutir a possibilidade de abertura de outros sites, "um por um". Foi neste contexto que o Presidente da China, Hu Jintao, veio pedir aos media estrangeiros para não "politizar os Jogos". Tarefa difícil num mundo de circulação global da informação em que a China ocupa um tão importante lugar nos destinos de toda a humanidade. À distância (à nossa tão grande distância), talvez seja pedagógico recordar que nenhum visão a "preto-e-branco" nos ajudará a compreender a complexidade do que está em jogo.
>>> Sugestão de leitura em The New York Times: o artigo de Howard W. French, 'Despite Flaws, Rights in China Have Expanded'.