Morreu um dos grandes magos dos efeitos especiais no cinema contemporâneo, responsável por experiências tão diversas e tão sofisticadas como The Thing/Veio do Outro Mundo (1982), de John Carpenter, Terminator 2 [foto em cima] (1991), de James Cameron, ou Parque Jurássico (1993), de Steven Spielberg — Stan Winston ganhou o Oscar de melhores efeitos visuais com estes dois últimos títulos, distinção que recebeu pela primeira vez com Aliens (1986), de James Cameron.
Mesmo se é verdade que o legado de Stan Winston passa pelas novas tecno-logias de raiz digital, não é menos verdade que o seu trabalho não pode ser dissociado de duas vertentes mais primitivas: a caracterização (de rostos e corpos) e a manipulação de minia-turas ("animatronics"). Assim, encon-tramos na sua trajectória criativa coisas tão variadas como o tratamento dos rostos em Eduardo Mãos de Tesoura (1990), de Tim Burton, os seres inumanos de Entrevista com o Vampiro (1994), de Neil Jordan, os soldadinhos animados de Small Soldiers/Pequenos Guerreiros (1998), de Joe Dante, os espaços artificiosos de Big Fish [foto em baixo] (2003), outra vez de Tim Burton, ou ainda os efeitos de transfiguração do corpo do herói de Iron Man (2008), de Jon Favreau. Neste momento, o seu estúdio está envolvido na produção dos efeitos especiais de Terminator Salvation: The Future Begins, com realização de McG e lançamento previsto para 2009.