Em cima, Anne Wiazemsky e Jean-Pierre Léaud munidos do Livro Vermelho maoísta, no filme La Chinoise, de Jean-Luc Godard; em baixo, um cenário de barricadas em Paris — duas referências dos tempos conturbados de Maio 68, em França, e fazem a capa de uma recentíssima edição com a chancela dos Cahiers du Cinéma. São memórias e análises, questionários e entrevistas, para (re)discutir uma questão central: quarenta anos mais tarde, que resta de Maio 68? Com duas fundamentais linhas temáticas: 1 - o cinema no interior das grandes estratégias políticas; 2 - o cinema que se interroga sobre os próprios fundamentos da sua condição de arte da representação do mundo. A descobrir.