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A 5ª edição do Festival IndieLisboa, que decorre de 24 de Abril a 5 de Maio volta a apostar na música como uma entre as suas mais fortes marcas de identidade. Como sempre, o cartaz mostra uma enorme variedade de secções, entre a competição e demais espaços não competitivos. Entre estes últimos as propostas são diversificadas, e vão de um panorama do novo cinema romeno (oportuna escolha depois do triunfo em Cannes no ano passado e de outras revelações entretanto chegadas a estes lados), a mostras do cinema do catalão José Luis Guerin (autor do inesquecível
Comboio de Sombras) ou de Johnnie To (de Hong Kong). Não faltam antestreias, este ano com filmes como
It’s a Free World, de Ken Loach,
Happy-Go-Lucky de Mike Leigh,
Terra Sonâmbula de Teresa Prata ou
O Filho de Rambow, de Garth Jennings. Contudo, a mais forte concentração de grandes propostas mora na secção IndieMusic, este ano com onze filmes programados, entre os quais o espantoso
Patti Smith: Dream Of Life (na foto), de Steven Sebring, estreado há meses em Sundance e com primeira exibição europeia na Berlinale. O IndieMusic inclui, além do documentário sobre Patti Smith, filmes como
Lou Reed’s Berlin, de Julian Schnabel,
Joy Division, de Grant Gee,
Scott Walker: 30 Century Man, de Stephen Kijak,
Joe Strummer – The Future is Unwritten, de Julian Temple ou
Bananaz, de Ceri Levy. Há dois filmes portugueses nesta secção. São eles
É Dreda Ser Angolano, de Fazuma e
Kuduro – Fogo no Museque, de Jorge António.