.jpg)
Foi assim Philip Glass no CCB (sábado, dia 23), num concerto a solo que teve algo de reunião intimista, espécie de viagem "aleatória" através de uma obra de paciente e fascinante pesquisa formal. O segundo e último encore — um tema da banda sonora de The Thin Blue Line (1988), de Errol Morris — acabou por sublinhar a mensagem mais austera: esta é uma música que tende para as imagens e que, ao mesmo tempo, vive liberta de qualquer dependência figurativa. Em resumo: hora e meia (um pouco mais...) com um senhor abençoado por uma sereníssima ironia.