Até 27 de Maio, David Lynch é assunto de uma grande exposição, em Paris, na Fundação Cartier. Intitulada The Air Is on Fire (à letra: "o ar está a arder"), a mostra é a mais completa alguma vez montada sobre as actividades "não-cinematográficas" de Lynch, reunindo pinturas, fotografias, desenhos, instalações sonoras, etc. Entre os muitos materiais inéditos, inclui-se a série Distorted Nudes, imagens digitais realizadas em 2004 a partir de fotografias eróticas do período 1840-1940.
Na imensa variedade de ecos mediáticos que a exposição está a suscitar, sugerimos os comentários do próprio Lynch a algumas das suas imagens, no L'Express, e também a abordagem do Libération a um Lynch definido como artista do understatement (incluindo um belo artigo sobre as intervenções de alguns cineastas contemporâneos nos museus). Recentemente, a propósito do seu novo filme Inland Empire (estreia portuguesa: 5 de Abril), o cineasta foi entrevistado pelo jornal inglês The Guardian — é uma conversa especialmente interessante pelo modo como aborda o processo criativo, a utilização do digital e os mecanismos de difusão dos filmes.
Na imensa variedade de ecos mediáticos que a exposição está a suscitar, sugerimos os comentários do próprio Lynch a algumas das suas imagens, no L'Express, e também a abordagem do Libération a um Lynch definido como artista do understatement (incluindo um belo artigo sobre as intervenções de alguns cineastas contemporâneos nos museus). Recentemente, a propósito do seu novo filme Inland Empire (estreia portuguesa: 5 de Abril), o cineasta foi entrevistado pelo jornal inglês The Guardian — é uma conversa especialmente interessante pelo modo como aborda o processo criativo, a utilização do digital e os mecanismos de difusão dos filmes.