We All Love Ennio Morricone é um daqueles "tributos" em que o formalismo da pose se sobrepõe ao rigor e coerência da própria atitude criativa. Trata-se de recuperar e recriar alguns temas emblemáticos da longa relação de Morricone com o cinema, com inevitável destaque para as suas colaborações com Sergio Leone, a começar, claro, por O Bom, O Mau e o Vilão (1966). Mas o tom de arbitrariedade é tão grande que os 17 temas do álbum nem sequer são identificados pelos filmes que integraram. Fica uma lista heterogénea que vai de Celine Dion a Yo-Yo Ma, passando por Andrea Bocelli e Dulce Pontes. Por mim, direi que o álbum vale a pena por cinco faixas:
— The Good the Bad and the Ugly, por Quincy Jones: voz de Patti Austin, teclas e sintetizadores a cargo de Herbie Hancock;
— Once Upon a Time in the West, pela Orchestra Unioni Musicisti di Roma, sob a direcção de Morricone: Bruce Springsteen está na guitarra;
— The Ecstasy of Gold, pelos Metallica;
— Come Sail Away, pela mesma orquestra de Once Upon a Time..., de novo com Morricone: canta a soprano Renée Fleming;
— Lost Boys Calling, com produção de Patrick Leonard: canta Rogers Waters e inclui o guitarrista Edward Van Halen.
Como complemento à performance de Springsteen, podemos recuar um pouco no tempo e revisitar Once Upon a Time in The West numa versão do grande guitarrista Shawn Lane (1963-2003) — é uma gravação de Paris, com data de 1994.
— The Good the Bad and the Ugly, por Quincy Jones: voz de Patti Austin, teclas e sintetizadores a cargo de Herbie Hancock;
— Once Upon a Time in the West, pela Orchestra Unioni Musicisti di Roma, sob a direcção de Morricone: Bruce Springsteen está na guitarra;
— The Ecstasy of Gold, pelos Metallica;
— Come Sail Away, pela mesma orquestra de Once Upon a Time..., de novo com Morricone: canta a soprano Renée Fleming;
— Lost Boys Calling, com produção de Patrick Leonard: canta Rogers Waters e inclui o guitarrista Edward Van Halen.
Como complemento à performance de Springsteen, podemos recuar um pouco no tempo e revisitar Once Upon a Time in The West numa versão do grande guitarrista Shawn Lane (1963-2003) — é uma gravação de Paris, com data de 1994.