sexta-feira, novembro 17, 2006

Ordem para aprovar

Já vi o novo Bond... e gostei. Muito. Que Daniel Craig era bom actor não é novidade, mas que encaixa, como ninguém, no modelo do espião 007 segundo o legado histórico de Sean Connery, é notícia que se confirma. O filme devolve James Bond a atmosferas mais próximas dos livros de Ian Flemming. É violento, seco, mais pintura que moldura. Usa os condimentos clássicos, mas de forma nova, com parcimónia. Adeus gadgets inconsequentes para gracinha trálálá tipo caneta que rebenta ou carro que afinal também é barco... No melhor filme 007 desde For Your Eyes Only (1980), regressamos à essência de James Bond, com sobriedade. Pena, apenas a canção. Simplesmente a pior de sempre. Mas quem teve a ideia de a pedir a Chris Cornell?...

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