Num momento de concentração de atenções em Bob Dylan (cujo recente Moden Times entrou directamente para o número um americano, posição que não acontecia desde 1976), mais um livro vem a caminho. Trata-se de um volume da série 33 1/3, dedicado a Highway 61 Revisited (de 1965), um dos mais importantes registos da sua discografia, o disco da revolução. Da autoria de Mark Polizzotti, o livro escuta uma a uma as canções para reflectir pequenos pormenores como, por exemplo, a identificação da Miss Loneley de Like A Rolling Stone: Edie Sedgwick, Joan Baez ou um compósito entre ambas?... As 168 páginas do livro apresentam análise à música e letras, elementos biográficos e informação sobre a gravação e edição do álbum. Na essência, o autor defende a identificação deste como um álbum fulcral na construção do perfil mítico que Dylan atingiu em meados de 60, “quando emergiu da sua encarnação proletária para se transformar no Rimbaud americano”. O livro é editado a 1 de Novembro.sexta-feira, setembro 08, 2006
Leituras de auto-estrada
Num momento de concentração de atenções em Bob Dylan (cujo recente Moden Times entrou directamente para o número um americano, posição que não acontecia desde 1976), mais um livro vem a caminho. Trata-se de um volume da série 33 1/3, dedicado a Highway 61 Revisited (de 1965), um dos mais importantes registos da sua discografia, o disco da revolução. Da autoria de Mark Polizzotti, o livro escuta uma a uma as canções para reflectir pequenos pormenores como, por exemplo, a identificação da Miss Loneley de Like A Rolling Stone: Edie Sedgwick, Joan Baez ou um compósito entre ambas?... As 168 páginas do livro apresentam análise à música e letras, elementos biográficos e informação sobre a gravação e edição do álbum. Na essência, o autor defende a identificação deste como um álbum fulcral na construção do perfil mítico que Dylan atingiu em meados de 60, “quando emergiu da sua encarnação proletária para se transformar no Rimbaud americano”. O livro é editado a 1 de Novembro.