
Além dos U2, os outros nomes em evidência na noite foram os Chemical Brothers (que venceram as categrias de Gravação e Álbum de Música de Dança ou Electrónica com, respectivamente, Galvanize e Push The Button), os White Stripes (Álbum Alternativo), Gorillaz (Colaboração Pop, com Feel Good Inc) e Kanye West (que dominou o campo do hip hop e somou três Grammys, à conta de The Late Registration). O Grammy da World Music contemporânea voltou a falar português, mas via Brasil, atribuído a Electracústico, de Gilberto Gil. Spamelot, o musical da Broadway baseado em canções dos Monty Python, venceu a categoria... musicais. E o resto é a desgraça do costume.
U2? Ainda vá que não vá. O disco é mediano, mas o estatuto justifica, em terreno mainstream, estes triunfos. Mas num ano em que a música se fez ao som da DFA Records, dos Arcade Fire, de Sufjan Stevens, de Antony And The Johnsons, dos Franz Ferdinand, onde está a capacidade em traduzir, por grafonolas douradas, estas verdades? Decididamente, os Grammys têm cera nos ouvidos e não justificam que se perca tempo com eles…
Aqui, a lista completa dos vencedores.