Em jeito de antecipação ao concerto que nos visita nos primeiros dias de Fevereiro, no Pavilhão Atlântico, uma delegação de jornalistas portugueses foram ver como é a actual digressão dos Depeche Mode. Das opiniões publicadas parece ser evidente estarmos perante um alinhamento best of no qual o recente Playing The Angel não rouba protagonismos. Palco visualmente apelativo, espaço e movimentos estudados, e partilha de holofotes entre Dave Gahan e Martin Gore, num concerto que, já abre o apetite… Aqui ficam algumas das palavras de Davide Pinhiero, enviado do DN a Dusseldorf, hoje publicadas no jornal: “A maneira como o alinhamento é gerido revela um grupo ciente do seu percurso e do género de público que tem lotado os seus espectáculos. Há espaço para as canções do último álbum, Playing The Angel, mas, salvo o exemplo do single Precious, estas são aqui parentes pobres face a temas históricos como Never Let Me Down ou Question of Time. Serviu-se alinhamento não muito diferente, portanto, dos dias de 101 (acrescentando momentos dos anos 90), ou não se sentisse que esta digressão vai também resultar num álbum ao vivo. (…) Não há lugar para falhas nem ousadias. Tudo é pensado até ao último pormenor, sem espaço para improvisos. Desde as luzes que transmitem tons alegres em temas mais "coloridos", como Just Can't Get Enough, até aos ambientes negros de Behind The Wheel, ao mesmo tempo que uma bola gigante colocada num dos cantos do palco vai transmitindo mensagem alusivas à canção do momento.”
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