Completando um mini-ciclo som+imagem, o SOUND+VISION voltou à FNAC do Colombo (domingo, dia 16, 17h00) para falar de filmes, telediscos, etc., experimentando alguns dos mais avançados equipamentos recentemente lançados no mercado. Foi uma deambulação entre memórias distantes e coisas muito próximas que, embora incidindo mais nas nossas paixões cinéfilas, serviu para reforçar o gosto pelas muitas cumplicidades contemporâneas entre cinema e música. Eis a lista de obras que demos a ver (telediscos na íntegra; filmes, como é óbvio, através de fragmentos emblemáticos):
* Jean-Luc Godard "Vivre Sa Vie"
* Tod Browning "Dracula" (música: Philip Glass)
* Stanley Kubrick "2001: Uma Odisseia no Espaço"
* Larry Clark "Bully"
* Jerry Schatzberg "Pânico em Needle Park"
* Tim Burton "Vincent"
* Orson Welles "O Processo"
* Todd Haynes "Velvet Goldmine"
* Rolling Stones "Like a Rolling Stone"
* Elton John "I Want Love"
* Mike Nichols "Anjos na América"
* Pet Shop Boys "Go West"
* Madonna "Die Another Day" (genérico)
J.L.: Foi bom sentir, com o público da FNAC, que as imagens (e os seus sons) têm uma história que, de certa maneira, está sempre a ser reescrita. Como? Através dos nossos olhares, confirmando, refazendo, porventura contrariando as significações que, anteriormente, tinhamos construído. Na prática, não há oposição entre «clássicos» e «modernos» porque tudo se decide no presente em que somos espectadores — o presente em que vivemos, olhamos e escutamos.
* Jean-Luc Godard "Vivre Sa Vie"
* Tod Browning "Dracula" (música: Philip Glass)
* Stanley Kubrick "2001: Uma Odisseia no Espaço"
* Larry Clark "Bully"
* Jerry Schatzberg "Pânico em Needle Park"
* Tim Burton "Vincent"
* Orson Welles "O Processo"
* Todd Haynes "Velvet Goldmine"
* Rolling Stones "Like a Rolling Stone"
* Elton John "I Want Love"
* Mike Nichols "Anjos na América"
* Pet Shop Boys "Go West"
* Madonna "Die Another Day" (genérico)
J.L.: Foi bom sentir, com o público da FNAC, que as imagens (e os seus sons) têm uma história que, de certa maneira, está sempre a ser reescrita. Como? Através dos nossos olhares, confirmando, refazendo, porventura contrariando as significações que, anteriormente, tinhamos construído. Na prática, não há oposição entre «clássicos» e «modernos» porque tudo se decide no presente em que somos espectadores — o presente em que vivemos, olhamos e escutamos.
N.G.: A experiência audiófila de sábado revelou requintes, detalhes, surpresas, sons que habitualmente as maquinarias "caseiras" não nos mostram. A experiência "videófila" (neologismo acabado de inventar) permitiu também confirmar como um equipamento mais exigente concede idêntica ideia de valor acrescentado. Não consigo, contudo, "comprar" o discurso vendedor que anuncia (e justifica) o home cinema como alternativa às salas de cinema (nem mesmo pelo factor programação). Por melhor que seja a imagem e som, e mais confortável o sofá, em nada o cinema caseiro consegue traduzir a dimensão de espaço e mesmo social do cinema em sala... É prático. Pode até ser tecnicamente arrebatador. Mas, mesmo com um Strauss sideral em bailado para naves 2001 com melhor som e imagem, o ecrã de trazer por casa (grande, mesmo assim), não nos transporta para fora de órbita da mesma maneira...