É irresistível o tema International Dateline, um dos muitos motivos que fazem do novo The Witching Hour, dos Ladytron, um dos títulos obrigatórios da temporada para gostos pop gourmet. Depois de dois álbuns de afirmação de uma linguagem electrónica digerida a partir de pistas colhidas em finais de 70 (Human League, Gary Numan), e de um quase desconhecido álbum de versões editado em 2003 (apenas nos EUA), os Ladytron encontram em The Witching Hour a ponte perfeita entre uma certa negritude digital (negritide de sombria, nada de soul e hip hop por aqui) e a pujança das guitarras, num híbrido que arrebata. Não se mudaram para terrenos roqueiros, mas piscam-lhes o olho como nunca. O álbum tem edição nacional a 10 de Outubro pela Universal. Quem não conseguir esperar pode ir escutando a Radar ou espreitar a zona de media do site dos Ladytron.
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